Os meus (de muitos de nós) pais que trabalharam desde os 12 anos de idade, que nunca puderam ter umas férias decentes e que toda a vida contribuíram com o seu salário para os cofres da segurança social, esses são os credores a quem não se pode falhar. O confisco de que estão a ser vítima é criminoso e aceitá-lo torna-nos cúmplices. Este governo de fanáticos ultraliberais a soldo de interesses pecuniários sem freio, pura e simplesmente, não pode continuar a destruir-nos os empregos, as escolas, os hospitais, a liberdade de informação, a cultura, a vida. É mais que tempo de dizer: "basta!". E pedir contas. Façamo-los experimentar do mesmo desassossego a que nos obrigam.
Paulo Coimbra
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